Pensar a educação em comunhão com a Arte

quinta-feira, março 08, 2012



Pensar a educação, em comunhão com a Arte, é perceber que os educandos têm o direito e a possibilidade de ser terra fértil, terra viva, pronta para receber sementes e delas fazer brotar frutos.


... a experiência estética solicita uma mudança na maneira pragmática de se perceber o mundo. Esta experiência (e também o trabalho científico ou filosófico) constitui-se, segundo o termo empregado por alguns autores, um “enclave” dentro da realidade quotidiana. A experiência do belo é uma espécie de parêntese aberto na linearidade do dia-a-dia. (Duarte Jr.,1991, p.33)


Foi com este objectivo que foi organizada, e no âmbito das disciplinas de Filosofia e Formação Cívica, uma visita de estudo ao CCB- Coleção Berardo – para os alunos das turmas A e B do 10º ano, no passado dia 13 de fevereiro.
A beleza não está no objeto observado e nem em quem o observa. Está na relação entre ambos. A experiência do belo é um tipo específico de relação que mantemos com o mundo. O espetador, diante da obra, dialoga com os seus sentimentos e, num ir e vir de sensações, imagens, memórias, encontra-se consigo mesmo.


Pelo feed-back obtido, esta atividade foi do agrado da maioria dos alunos e professores participantes, como se pode constatar na seguinte reflexão:

«(…) houve algumas obras que me fascinaram mais que outras. Gostei, principalmente, de um grupo de obras de arte que tinham efeito de ilusão óptica, dependendo do ângulo em que olhávamos para elas; dava-nos uma sensação agradável como se fosse dentro de nós que a obra se transformasse.
Penso que, no geral, a exposição está muito bem organizada e com uma grande quantidade de obras de grande interesse. Tive pena de não termos visto a exposição na totalidade.Com esta visita penso ter ido ao encontro de alguns conteúdos que me eram desconhecidos. A arte vária de indivíduo para individuo e o mais fútil “lixo” pode tornar-se numa grandiosa obra de arte; basta termos vontade, uma pitada de imaginação e nunca desistirmos.»
Tiago Alvarinhas, 10º B

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