Eu/Pensar/Ternura

quinta-feira, março 22, 2012 0 comentários


A mente humana é dotada de uma grande complexidade. É incrível todo o trabalho do cérebro. Um trabalho diário árduo, contudo invisível aos nossos olhos.
O estudo da mente humana é uma área bastante ambígua, um pouco subjetiva e incerta. O ser humano é produto do meio que o envolve e, como tal, as capacidades mentais variam de acordo com a experiência de cada um. As capacidades mentais são de natureza cognitiva(saber), emocional(sentir) e conativa(agir).
A criação do Eu, a personalização do indivíduo e a sua unificação, depende da relação destes três processos privados.
Distinguimo-nos de outros seres, os irracionais, principalmente pelo ato de pensar, por sermos seres pensantes – racionais. Todavia, o pensar não é tudo, as emoções e a motivação são processos importantes que nos fazem viver intensa e genuinamente.
A mente, lugar da atividade psíquica, permite-nos experienciar inúmeras e variadas sensações. Momentos de alegria, de tristeza, de euforia, de rancor, de ternura, de carinho… uma mescla de emoções que leva o ser humano a nutrir sentimentos pelos outros e pelas suas coisas.


Daniela Barra, 12ºB

Nunca percas o sorriso

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«Sorriso, diz-me aqui o dicionário, é o ato de sorrir. E sorrir é rir sem fazer ruído e executando contração muscular da boca e dos olhos.
O sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no ato de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em completo devaneio e ponho-me a sonhar um dicionário que desse precisamente, exatamente, o sentido das palavras e transformasse em fio-de-prumo a rede em que, na prática de todos os dias, elas nos envolvem.
Não há dois sorrisos iguais. Temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu contrário humilde, o de ternura, o de ceticismo, o amargo e o irónico, o sorriso de esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de quem morre. E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso.
O Sorriso (este, com maiúsculas) vem sempre de longe. É a manifestação de uma sabedoria profunda, não tem nada que ver com as contrações musculares e não cabe numa definição de dicionário. Principia por um leve mover de rosto, às vezes hesitante, por um frémito interior que nasce nas mais secretas camadas do ser. Se move músculos é porque não tem outra maneira de exprimir-se. Mas não terá? Não conhecemos nós sorrisos que são rápidos clarões, como esse brilho súbito e inexplicável que soltam os peixes nas águas fundas? Quando a luz do sol passa sobre os campos ao sabor do vento e da nuvem, que foi que na terra se moveu? E contudo era um sorriso.»
José Saramago


Por muito que a vida te trame, nunca percas o sorriso. Por muito triste, rápido ou forçado que ele seja, não o deixes de esboçar. Ele pode ser mínimo, contudo é um grande passo. E a felicidade é isso: uma conquista, passo a passo.
Ninguém está devidamente preparado para um infortúnio na sua vida. E, quando ele chega, reagimos mal. Deveras mal. É um abismo que parece não ter fim. Um súbito remoinho de sensações de aflição, angústia, medo e dor, que se converte em lágrimas. Precisamos de estar sós, porém é de um abraço que verdadeiramente precisamos, uma contrariedade que nos deixa ainda mais frustrados. É uma confusão, e, ainda sem chão, o nó na garganta perdura. É difícil. Mas ninguém nos disse que a vida seria fácil.
Nestas alturas, há que ser paciente, ter calma. Agarrar não só todas as nossas forças como as dos nossos familiares e amigos. Acreditar que o amanhã será melhor e o depois de amanhã será ainda melhor! É este o truque. E eu sei, falar é fácil…vivê-lo é extremamente doloroso. Mas há que saber contornar as adversidades que surgem ao longo do nosso percurso. Lutar pela nossa felicidade compartilhando-a com as pessoas de quem gostamos!

Por isso, sorri*


Daniela Barra, 12º B

Cultive a Sua Mente - Leia: Semana do Livro & da Leitura

sexta-feira, março 16, 2012 0 comentários
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Gráfico Termopluviométrico 1ªQuinzena de Março 2012

quinta-feira, março 15, 2012 0 comentários
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Final do 8º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos em Coimbra

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A Final do 8º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos realizou-se em Coimbra, no Estádio Universitário, no dia 9 de Março de 2012. O nosso Agrupamento, à semelhança de outros anos, compareceu cheio de vontade de ganhar e representar positivamente o nome da escola.
Saímos da escola de S. Pedro de Alva, pelas 7h e 30 min, dois alunos do 3º ciclo, em direção à sede do agrupamento, em Penacova. Ai abastecemo-nos de mais algum reforço alimentar para todo o dia e entraram os restantes participantes: cinco alunos do 1º ciclo, três do 2º ciclo, mais um do 3º ciclo e três do secundário.
Seguimos confiantes e muito animados, direitinhos a Coimbra, onde iriamos enfrentar os nossos colegas e tentar superar a nossa prestação anterior.
Na chegada, fizemos o registo da escola, recebemos sacos com o material necessário, mas antes de entramos no recinto, tiramos uma foto para recordar este momento da nossa vida.
Cada um vestiu a sua t-shirt que nos identificava com o jogo de competição, recebemos as instruções das professoras e entramos no recinto do pavilhão 1, onde decorreu toda a competição. “Semáforo”, “Cães e Gatos”, “Ouri”, “Hex”, “Rastros" e Avanço” são os seis jogos da competição.

Á distância as professoras controlavam a situação.
Pouco a pouco, conforme as nossas capacidades de resistência, fomos dando o melhor e marcando pontos na competição.
Ao final da manhã já tínhamos um aluno na final: Sérgio Sobral do 8º ano de S. Pedro de Alva tinha sido apurado no jogo OURI. Chegou então o momento para relaxar, almoçar sentadinhos na relva, à sombra, brincar e dar força ao colega para a tarde.
A boa disposição nunca faltou e quando chegou a hora de dar prova do nosso esforço, não ficamos nada mal. Conseguimos trazer para a escola um digno 11º lugar no campeonato, o que não é nada mau pois estavam inscritos mais de 2 400 alunos, de escolas de todo o país a nível nacional, em mais de 500 escolas.
Se o objetivo é motivar os jovens para a aprendizagem da Matemática, promovendo e divulgando os jogos matemáticos nas vertentes pedagógica, cultural e histórica, então … objetivo atingido!
Nós alunos, achamos que os jogos matemáticos estimulam o pensamento independente, a tomada de decisões, desenvolvem a autoconfiança, a organização, a concentração e o raciocínio lógico-dedutivo, bem como promovem a capacidade de expressão e as relações sociais pois são desempenhados a pares entre jogadores.

Projeto Paideia: “Em Viagem….. Sentir África”

quinta-feira, março 08, 2012 0 comentários


No âmbito do Projeto Paideia vai decorrer a
atividade “Em Viagem….. Sentir África”, entre os dias 12 e 22 de março.
Esta atividade vai inaugurar a sala multicultural (Bloco 1)
que acolherá uma exposição alusiva à
cultura africana. Paralelamente será servido, no refeitório da escola-sede, um prato africano – Cachupa – que fará
parte da ementa do dia 13 de março. Serão exibidos filmes e decorrerão, ainda,
outras iniciativas.
Mantém-te
atento, participa e deixa as tuas sensações!

Pensar a educação em comunhão com a Arte

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Pensar a educação, em comunhão com a Arte, é perceber que os educandos têm o direito e a possibilidade de ser terra fértil, terra viva, pronta para receber sementes e delas fazer brotar frutos.


... a experiência estética solicita uma mudança na maneira pragmática de se perceber o mundo. Esta experiência (e também o trabalho científico ou filosófico) constitui-se, segundo o termo empregado por alguns autores, um “enclave” dentro da realidade quotidiana. A experiência do belo é uma espécie de parêntese aberto na linearidade do dia-a-dia. (Duarte Jr.,1991, p.33)


Foi com este objectivo que foi organizada, e no âmbito das disciplinas de Filosofia e Formação Cívica, uma visita de estudo ao CCB- Coleção Berardo – para os alunos das turmas A e B do 10º ano, no passado dia 13 de fevereiro.
A beleza não está no objeto observado e nem em quem o observa. Está na relação entre ambos. A experiência do belo é um tipo específico de relação que mantemos com o mundo. O espetador, diante da obra, dialoga com os seus sentimentos e, num ir e vir de sensações, imagens, memórias, encontra-se consigo mesmo.


Pelo feed-back obtido, esta atividade foi do agrado da maioria dos alunos e professores participantes, como se pode constatar na seguinte reflexão:

«(…) houve algumas obras que me fascinaram mais que outras. Gostei, principalmente, de um grupo de obras de arte que tinham efeito de ilusão óptica, dependendo do ângulo em que olhávamos para elas; dava-nos uma sensação agradável como se fosse dentro de nós que a obra se transformasse.
Penso que, no geral, a exposição está muito bem organizada e com uma grande quantidade de obras de grande interesse. Tive pena de não termos visto a exposição na totalidade.Com esta visita penso ter ido ao encontro de alguns conteúdos que me eram desconhecidos. A arte vária de indivíduo para individuo e o mais fútil “lixo” pode tornar-se numa grandiosa obra de arte; basta termos vontade, uma pitada de imaginação e nunca desistirmos.»
Tiago Alvarinhas, 10º B

A visita da Escritora ROSÁRIO ALÇADA ARAÚJO à EB1 de Penacova

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No dia 24 de Fevereiro, tivemos a escritora Rosário Alçada Araújo na EB1 de Penacova. Toda a Comunidade Educativa se juntou para uma receção calorosa pelas 10 horas, mostrando a alegria e espetativa pela visita da escritora. Na entrada num painel de boas vindas, a escritora deixou o seu registo e mostrou-se muito agradada por estar em Penacova.
Seguiu-se a visita à exposição dos trabalhos e as sessões na biblioteca da escola.
No encontro com a escritora, todos os alunos foram muito participativos, mostraram conhecer as obras e fizeram muitas perguntas. O primeiro grupo apresentou a dramatização da estória “A Lua de Janeiro” do livro "Brincar às Escondidas", o segundo grupo fez uma entrevista e o terceiro declamou poesias alusivas ao livro "O Leque Mágico".
A sessão de autógrafos foi um momento de maior aproximação de cada criança à escritora, que fez para cada aluno uma dedicatória.
Nesta atividade colaboraram também as professoras das Atividades de Enriquecimento Curricular, de modo mais participante as professoras de Expressões, que trabalharam as obras, em articulação com os professores titulares, tendo resultado excelentes trabalhos.
No final para além das recordações a escritora levou um cesto com um pouco de “Penacova”: os doces conventuais, o artesanato e algumas publicações para que tenha gosto em voltar à nossa terra.

Histórias de que gostei e de que não gostei

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Eu gostei muito das seguintes histórias: “O saco das mentiras”, “Os ovos misteriosos” e “Os três cabelos de ouro do Diabo”.
Apreciei muito estas histórias, porque a primeira fala de um rapaz que quer concretizar o seu desejo, ser uma pessoa importante, casar com uma princesa e, enquanto não o concretizou, não descansou.
A segunda fala de uma galinha mãe que tem muitos filhos de raças, tamanhos, cores e aspetos diferentes e, por isso, ainda gosta mais deles.
A terceira, fala de um rapaz pobre que quer casar com a princesa, mas, para merecer a mão dela, tem que levar ao rei três cabelos de ouro do Diabo.
Pelo contrário, não apreciei muito as seguintes histórias: “Irmão e Irmã”,“Os sapatos rotos no baile”, “Sonhos de Natal” e “O Grilo Verde”.
Para mim, estas histórias parecem ser todas um pouco tristes. “Irmão e Irmã” é sobretudo a história mais triste.
Por seu lado, “Os sapatos rotos no baile” é uma história cheia de segredos.
“Sonhos de Natal” já é menos triste. Fala de uma aldeia em Trás-os-Montes, chamada Pedra de Hera, onde morava um menino, o Manuel, com a sua mãe e a sua avó. Viviam à espera do pai do menino que, quando este nascera, tinha ido para o Brasil trabalhar e que voltaria para casa, tendo assim esta história um final feliz.
“O Grilo Verde” fala de um grilo aparentemente verde que é julgado e escorraçado pelos grilos pretos, mas que, no final da história, se transforma então numa cigarra com asas cor de fogo.



Cristiana, 5ºA

Autobiografia

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Chamo-me Juliana Ferreira Oliveira. Tenho 11 anos, moro em Penacova e sou filha única.
O meu pai chama-se Fernando Oliveira e a minha mãe Margarida Ferreira.
Nasci no dia 27 de setembro de 2000, às 23:50, na maternidade Daniel de Matos, em Coimbra.
Os meus primeiros seis meses foram passados em casa dos meus pais, em Penacova. A partir do momento em que a minha mãe foi trabalhar, eu tive que ir para casa da minha avó materna, para o Bêco, em Laborins, São Pedro de Alva.
A minha avó é que tomava conta de mim, desde as 8:30 da manhã, até às 16:00, hora em que a minha mãe me vinha buscar para me levar para casa.
No ano em que fiz 4 anos, entrei para a pré-primária, em São Pedro de Alva. Fui para esta escola porque, quando saía à tarde, ia novamente para casa dos meus avós, até que a minha mãe saísse do trabalho e me fosse buscar.
Quando chegou a idade de ir para a escola primária, matriculei-me novamente em São Pedro de Alva, porque os meus pais não tinham possibilidades de me ir buscar à tarde à escola. Então eu ia para casa da minha avó, mais uma vez, nos transportes públicos da escola, onde ficava até que os meus pais me pudessem vir buscar. Por esta altura, entrei também na catequese, e nos escuteiros, em Penacova.
Quando cheguei ao 5º ano, matriculei-me na Escola de Penacova, porque os horários dos meus pais já eram compatíveis com o meu. É aqui que estou, até hoje!

Juliana Ferreira Oliveira, 6º A

Gráfico Termopluviométrico de Fevereiro 2012

quinta-feira, março 01, 2012 0 comentários
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Stand-up Comedy em Penacova

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A EB 2,3/S de Penacova conta com, pelo menos, um humorista empenhado nas lides da "stand-up comedy".
É um tipo de apresentação humorística que se caracteriza pela apresentação, geralmente, em pé, de que o Bruno Oliveira, aluno do nono ano, é fã incondicional e executante, e nos pretende cativar a atenção.
Cá vai mostra do talento do Bruno e os melhores sucessos...

A Família enquanto Proteção e Abrigo

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Inserida no tema da Família, as docentes da disciplina de EMRC, Graça Santos e Vânia Jorge, realizaram no dia 16 de Fevereiro de 2012, uma atividade que teve como objetivo reforçar o valor da Família enquanto Proteção e Abrigo, através da exploração do elemento simbólico do guarda-chuva (proteção e abrigo).

Pretendeu-se, assim, sensibilizar os alunos para o papel primordial da família na vida de cada um de nós, uma vez que esta é uma comunidade que tem por base a vivência do amor e o estabelecimento de laços de comunhão entre as pessoas.
Esta atividade foi do agrado de todos os alunos e professores participantes, não só pelo facto de apelar para os valores da Família enquanto proteção e abrigo, mas também pelo elemento simbólico do guarda-chuva.