A pergunta base: Quem sou eu?

Quem sou eu?
A pergunta base do nosso processo de formação enquanto pessoas.


E quem sou eu afinal?
Sou como tu, igual a ti.
Tenho dois olhos, um nariz, uma boca. Sou apenas mais um animal racional. Um ser pensante que sabe falar, ler e escrever, tal como tu.
Faço parte desta grande miscelânea de indivíduos que compõem este nosso pequeno grande mundo. Um mundo cheio de cores, odores e humores. Um mundo inconstante; que está em constante inovação, em constante mudança e em constante ligação. Sou habitante desta aldeia global que a cada momento influencia e se deixa influenciar.
Numa realidade preta e branca considero-me um ser cinzento. Por não passar de mais uma cópia e por me distinguir de qualquer outro sujeito. Uma contrariedade.
A complexidade do ser humano tem destas coisas. Cada um de nós é fruto do meio que o rodeia, tudo quanto sabemos (desde o falar ao andar, do saber comer ao beber), aprendemos desde que nascemos, por imitação. Contudo, é de afirmar que nascemos únicos, não há ninguém completamente igual a nós, tal como não há ninguém perfeito.
Eu, tu e ele somos iguais, mas diferentes. Formamos um conjunto de três pessoas idênticas, mas com três feições diferentes, três gostos diferentes, três maneiras de pensar diferentes, três formas de agir diferentes. Agentes que resultam de três personalidades diferentes.
É. Eu penso assim. É este o meu ponto de vista. E o teu?
Até pode ser semelhante, mas aposto que o terias proferido com outras palavras, ligações e/ou exemplos.
E agora diz-me: também és friorento e gostas de chocolate quente? Ah! E tens um urso polar em cima da tua cama? Pois…é provável que não! Porque esta sou eu!

Daniela Barra, 12ºB

O que posso ser?

Qualquer escolha tomada na vida exige consciência e ponderação; qualquer ato, desde ver um filme, a fazer uma carícia a alguém que nos é querido, reflete o que somos e o que queremos, enquanto seres livres. Mas a liberdade é ilimitada e, arduamente, limitada; eu sou livre até à tua liberdade. A minha liberdade acaba quando a tua começa, mas cabe a mim ser responsável e não deixar que forças interiores se me apoderem do corpo e bloqueiem as minhas forças, movendo-me por obsessões e ideologias patéticas.
Eu ajo em função dos meus princípios, dos meus projetos de vida, dos meus motivos, do meu futuro, mas ajo, essencialmente, segundo as minhas intenções. Quando escrevo, faço-o porque quero; quando desenho, desenho porque quero; quando danço, danço porque quero… Porque tenho motivos, porque me sinto realizada, satisfeita e feliz. Porque quero seguir uma carreira? Quem sabe?! E porque não? Sonhar não é proibido e muito menos pecado; quando sonho posso ser livre, até mais que uma borboleta que vinca em suas asas o furor da liberdade; mais que areia do mar que se envolve em profunda paixão. Sonhamos sim ! O céu é o limite! E como somos humanos, visamos sempre alcançar sonhos, uma ou várias grandes metas; uma meta que pode ser, simplesmente, uma dança, um desenho, umas simples letras apaixonadas, escritas num papel; mas pode ser mais do que isso. Tu decides!
Uma intenção passa por isso mesmo: pelo que tu és, pelo que tu queres, pelos teus objetivos de vida, enquanto pessoa para alcançar ou fazer o que quer que seja. Mas lembra-te: a liberdade limita-se na Terra, mas jamais no Céu!...

Ana Lopes 10ºB

Gráfico Termopluviométrico de Janeiro de 2011

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Bullying: Sessão de Sensibilização

Vão ser levadas a cabo várias sessões de sensibilização sobre o Bullying, no dia 31 de janeiro, na EB 2,3/S de Penacova.

O promotor será o PES (Promoção e Educação para a Saúde) com a colaboração da 'Associação Quero-te Muito!' .

Feira da Terra

Vai realizar-se, no dia 18 de janeiro, na escola sede, uma Feira da Terra.

Sessões de sensibilização sobre: Tabaco, Ácool, Obesidade e Autoestima e Doenças de Comportamento Alimentar

Vão realizar-se várias sessões de sensibilização, entre os dias 13 e 17 de janeiro, sobre "Tabaco, Ácool, Obesidade e Autoestima e Doenças de Comportamento Alimentar", dirigidas a alunos da EB2,3/S de Penacova, sede do Agrupamento de Escolas de Penacova.
As sessões serão orientadas pela nutricionista dr.ª Cecília Soares. Esta é uma atividade no âmbito do PES.

“A Vida é Bela” - reflexão

Este filme retrata a realidade de um campo de concentração nazi, para onde um Italiano, Guido, é levado com o seu filho e onde terá de o proteger, usando toda a sua imaginação e força.
Guido cria uma história fantástica para o seu filho e para que este fique convencido que aquilo é apenas um jogo, no qual estão a participar para ganhar um tanque de guerra verdadeiro. O Italiano mente ao filho conseguindo protegê-lo, mas acabando ele próprio por morrer.
É um filme que mostra um pouco da vida dos prisioneiros em campos de concentração ( sim, porque a realidade foi bem mais dramática) onde não existiam valores como a liberdade, o respeito e a tolerância, já que não havia capacidade de aceitar, atitudes, crenças, formas de pensar e costumes diferentes. Judeus, homossexuais, comunistas, ciganos(…)eram obrigados a trabalhar e quando não serviam mais para os trabalhos pesados eram mortos friamente, tal como as crianças, pessoas idosas e deficientes .
No Artigo 1º da DUDH refere-se que “ Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”; no Artigo 3º “ Todo o indivíduo tem direito à vida, liberdade e à segurança pessoal”; no Artigo 4º “Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.”;no Artigo 5°
“Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.”
Ora, a realidade transmitida no filme revela, claramente, a falta de respeito pela dignidade humana. Predominava o etnocentrismo, a xenofobia, o racismo e o chauvinismo – conceitos avessos ao que é defendido na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O relativismo cultural defende que as diferentes culturas devem ser compreendidas e avaliadas no seu próprio contexto e assim devem ser respeitadas e aceites. O movimento nazi considerava que apenas a sua raça era digna de viver e que todas as outras eram inferiores.
Todos estes actos iam contra os Direitos Humanos, principalmente, os mais básicos, como direito à vida , liberdade e à religião.

Dalila Nunes, nº 4, 12ºCPAS

“Agir para promover e defender os Direitos Humanos”

No dia 12 de Dezembro de 2011, pelas 10.30 horas, no Auditório da Escola EB 2,3 /Secundária de Penacova, realizou-se uma Palestra sobre Os Direitos Humanos, proferida pelo Presidente da Associação Saúde em Português, Dr. Hernâni Caniço.
Esta Palestra, promovida pelo Grupo 410 e dinamizada pela referida Associação e pelos professores Adelaide Claro, Dulce Paiva e Vítor Simão, teve como objetivos principais sensibilizar os alunos do ensino secundário (10º Ano – Turmas A e B; 11º Ano – Turmas A e PTAR e 12º Ano – Turma CPAS) para a importância da defesa dos Direitos Humanos e promover práticas de voluntariado, uma vez que a falta de altruísmo é cada vez mais evidente na nossa sociedade.
A atividade começou com o visionamento de um pequeno vídeo e com o relato de testemunhos relativos ao trabalho de voluntariado.
Seguiu-se um momento de grande envolvência dos alunos através de um jogo interativo, no pátio da escola, onde foram convidados a encarnar diversos personagens com diferentes papéis e estatutos sociais, por forma a constatarem que nem todos os seres humanos, de facto, usufruem de direitos iguais, não obstante estes estarem consignados na Constituição.
Posteriormente, novamente no Auditório, realizou-se um Debate, tendo-se verificado grande participação e empenho de todos os intervenientes.
A apreciação dos alunos foi francamente positiva, tal como consta em relatórios por eles realizados.

A Representante do Grupo 410
Adelaide Claro

Gráficos Termopluviométricos de Novembro e Dezembro de 2011

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