DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA

quinta-feira, novembro 26, 2009
DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA


No dia 19 de Novembro comemorou-se, na nossa escola, o Dia Internacional da Filosofia, com a realização de algumas actividades.
A primeira consistiu na elaboração de marcadores com frases de filósofos, por parte dos alunos das turmas A e B dos 10º e 11º Anos, marcadores esses que foram distribuídos à Comunidade Educativa, na manhã do dia 19.
A segunda actividade, realizada em contexto de sala de aula, consistiu na reflexão do tema “ O Lugar do Homem no Universo”, a partir de uma experiência filosófica proposta pelo filósofo Roger-Pol Droit, conjugada com uma imagem da Terra obtida pela sonda Voyager 1 ( o artefacto humano mais distante da Terra) e um texto de Carl Sagan sobre a história e o propósito dessa imagem.
Com esta actividade, as docentes Adelaide Claro e Dulce Paiva, pretenderam celebrar o Dia Internacional da Filosofia e, simultaneamente, associarem-se às iniciativas da comemoração do Ano Internacional da Astronomia 2009, realçando o impacto que a observação do cosmos tem sobre a origem do filosofar, reconhecida nestas palavras de Aristóteles:


“Foi a admiração que incitou os homens a filosofar: admiraram-se primeiro com o que lhes acontecia e lhes era estranho, depois, pouco a pouco, foram mais longe e inquiriram dos movimentos da lua, do Sol, dos astros e da criação do Universo.”

Assim, os alunos supracitados elaboraram textos críticos sobre esta actividade, os quais serão seleccionados e publicados neste espaço do nosso Blog.



As docentes: Adelaide Claro e Dulce Paiva






Será a Humanidade mais do que um erro?


O facto de sermos os únicos seres providos de inteligência que conhecemos leva-nos, muitas das vezes, a considerarmo-nos criaturas esplêndidas, dotadas de capacidades excepcionais que nenhum outro indivíduo possui. Achamos que somos imbatíveis e grandiosos, o centro do universo. No entanto, olhando com atenção para o nosso lugar no espaço, podemos perceber que mais não somos do que seres frágeis e desprotegidos, algures situados na imensidão do Universo. Causamos guerras, sofrimentos, injustiças, destruímo-nos a nós próprios e aos seres que nos rodeiam, tudo porque nos encaramos como entes sublimes. Afinal, é tão grande a nossa pequenez e é tão absurda a nossa arrogância.O planeta Terra acolheu-nos, tomámo-lo como nosso lar mas, em vez de o cuidarmos como tal, destruímo-lo e danificamo-lo, sendo egoístas ao ponto de não pensarmos nos seres com quem o partilhamos. Nada do que possamos fazer beneficia o planeta Terra ou o Universo, pelo contrário. Nenhuma das nossas magníficas invenções ou das nossas brilhantes descobertas trará algo de benigno para outros que não para nós. Seremos afinal mais do que um erro?


Carolina Mendes Oliveira Nº2466 11ºB



Faz sentido a nossa existência no Universo?

Roger-Pol Droit pô-nos a pensar sobre o sentido da nossa existência- será que faz sentido a nossa existência no Universo?
Afinal, nós quando comparados com o imenso universo, somos minúsculas partículas. O nosso planeta- Terra- para nós é um planeta enorme, contudo é apenas um grão de areia na imensidão do Universo. Resta-nos concluir que não somos nada. Afinal para quê a nossa existência? Será que damos algum contributo positivo para o Universo? Nós, Humanidade, pensamos que não ajudamos, pois as únicas coisas que que fazemos são: descobrir “coisas” novas(planetas, estrelas, matéria) e poluir. Sim , POLUIR e DESTRUIR.
Assim sendo, parece que a nossa existência não tem muita razão de ser. Será que continuaremos muito tempo por cá? Agora estamos neste minúsculo ponto azul, mas e as gerações futuras? Como viverão e em que condições?
Por outro lado, sabemos que no dia que o Sol deixar de iluminar a Terra e a vida neste planeta acabará( mas ele só está na sua meia-idade).Portanto, a Humanidade ainda terá pela frente uns largos milhões de anos de vida. Para isso é preciso que não “atentemos” contra a nossa própria vida. Só o Homem pode zelar pela sua qualidade de vida – precisamos de preservar a Terra, se queremos continuar com a nossa existência.

Ana Ferreira, nº2461, 11º Ano, Turma B

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