Opinião : As Diferenças Comportamentais

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

No passado dia 9 do mês de Fevereiro, as turmas do 12º Ano(A, B, TOE e Cpas) e 11º Ano( Cpas) da Escola E.B. 2,3 C/Sec. de Penacova, tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra, realizada no auditório da escola, palestra esta que incidiu sobre as diferenças comportamentais do ser humano numa diversidade de contextos. A palestra foi orientada pela professora e enfermeira Ana Paula Monteiro.
De um modo geral, este assunto integrou-se na temática filosófica, e também estudada pela disciplina de Psicologia, O Eu e o Outro. Neste âmbito, há a ter em conta a diversidade e multiplicidade de relações inter-pessoais que o Eu, enquanto ser humano e social, estabelece com os outros. Nesta troca de relações, o ser humano interage com pessoas diferentes de si, em termos de género, de raça, de orientação sexual, etc...
Durante a palestra, e, fundamentalmente após o discurso da professora, foram apresentados por esta uma série de exemplos nos quais cada participante se devia colocar. Partindo de questões genéricas, como por exemplo se todos os presentes respeitavam ou não pessoas diferentes, toda a plateia respondeu afirmativamente. De seguida, os presentes alunos foram inquiridos sobre a sua opinião acerca do casamento entre pessoas do mesmo sexo, levantando notoriamente opiniões discordantes. Por um lado, ouviu-se a invocação do argumento religioso, apelando para a naturalidade existente na relação homem-mulher. Por outro, opiniões como “cada um é livre de fazer o que bem entender, por isso sou a favor”. Além deste tema, falou-se sobre diferentes tipos de comportamentos no contexto de diferentes religiões, bem como em desigualdades que possam existir, socialmente, entre homens e mulheres.
De um modo geral, e na minha opinião, há que manter uma mentalidade aberta e tolerante, não caindo em extremismos, responsáveis por inúmeros conflitos a nível mundial. Cada um é sempre livre de fazer o que entender, dentro dos limites instituídos na sociedade que o acolhe não podendo, no entanto, ultrapassar a sua liberdade e entrando na dos outros.

João Gouveia, nº 2446 - 12º A

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