O Nevadinha: Retratos

segunda-feira, março 08, 2010

Ana
Eu chamo-me Ana e tenho 10 anos. Nasci dois meses antes o que devia ter nascido, no dia 25 de Outubro.
Sou de estatura média, vivo na Granja - Figueira de Lorvão, em Penacova.
Tenho o cabelo e os olhos castanhos. A minha cara é oval, a boca é grande, o nariz é arrebitado. O meu cabelo é liso, mas, às vezes, quando acordo de manhã para ir para a escola, ele parece a “juba de um leão”.
Tenho duas irmãs, a Bruna e a Sílvia. A Bruna é minha irmã gémea, também tem 10 anos, e a Sílvia - a mais velha - tem 15.
A minha comida preferida é leitão com batatas fritas e as bebidas são sumo e água.
Gosto de andar de bicicleta e de brincar com os amigos da escola. Este ano conheci amigos novos.
As minhas melhores amigas são a Bruna, a Sofia e a Diana. Nas aulas, falo com a colega do lado que é a Sofia e é uma das minhas melhores amigas.
Às vezes distraio-me… e não devia.
Ana Beatriz Silva, 5º B

Eu
Eu chamo-me Adriana e tenho dez anos. Moro no Belfeiro. Os meus pais chamam-se Ana e Miguel.
A minha estatura é média e sou amiga dos meus amigos.
O meu cabelo é castanho claro. A minha cara é oval e sou morena, os meus lábios são finos por causa de ter tido um acidente quando era pequena e também são avermelhados. A cor dos meus olhos é castanha escura e eles são vivos e grandes. O meu nariz é médio e um bocadinho arrebitado.
Também sou um bocado gorda.
Eu sou bem educada e bem comportada. Às vezes, sou um bocado faladora. Sou bondosa e no que puder fazer para ajudar os meus amigos eu faço. Às vezes, também falo mal para os meus colegas e eles ficam irritados comigo.
De resto, estou quase sempre bem disposta. E quanto às minhas preferências, na comida, adoro canja, e quantos às pessoas, gosto que sejam bondosas.
Acho que deveria tentar não falar mal com os meus colegas e deixar de falar muito para o meu colega do lado durante as aulas.
Adriana, 5.º B

Os Meus Peixinhos
Eu tenho dois peixes muito bonitos e atraentes, chamados Negrito e Malhadinhas. Quem mos deu foi a madrinha Andreia, irmã da minha mãe, quando fiz nove anos.
O Negrito tem este nome porque é preto, já o Malhadinhas é cor–de–laranja com manchas douradas e por isso lhe dei este nome.
Os meus peixes vivem dentro de um bom aquário, com areia espessa e dourada. Têm muitas conchas e pedras para se esconderem e brincarem juntos. Eles comem duas variedades de alimentos para peixes, uns flocos e umas bolinhas.
Quando os meus pais lhes trocam a água, colocam-nos dentro de uma taça verde.
Limpam e lavam o aquário… Depois disto, voltam a pôr os peixes de novo lá dentro, mas põem um produto na água chamado “ Aqua Safe ” para ajudar a neutralizar o cloro agressivo e os metais pesados.
O Negrito é muito brincalhão e o Malhadinhas bastante observador.
Nestes últimos dias, tenho andado preocupada com o Negrito, pois vejo que anda adoentado.
Um dia destes, encontrei-o no aquário muito quieto e de barriga para o ar. Julguei que estava morto, mas não. Chamei o meu pai e ele retirou-o para uma bacia com água. Esteve lá dento três dias e recuperou. Agora encontra-se bem de saúde.
Adoro os meus peixinhos!
Lara, 5.º B

Kiara e Cobu
Olá! Chamo-me Kiara e sou filha de um Rei Leão chamado Simba. A minha mãe é a Rainha Tiara.
Um dia, quando ia a passear pela savana, encontrei um leão bebé que estava sozinho.
Pensei logo em levá-lo para o palácio real.
Mas logo me lembrei de que o meu pai não o ia aceitar por causa do leãozinho não ser do reino e porque deveria ter uma mãe:
Mesmo assim, lá o levei comigo e, afinal, o meu pai até o aceitou bem.
Os anos passaram. Eu e o leãozinho bebé crescemos e agora já somos jovens. O leãozinho chama-se Cobu. Há algum tempo, começámos a sentir um sentimento especial entre nós dois, mas o meu pai, o rei, não queria que eu e ele tivéssemos um relacionamento, porque, mesmo depois de terem passado tantos anos, ninguém sabia de onde ele tinha vindo ou de onde era. Por isso, o meu pai veio ter comigo a dizer que já sabiam quem era a mãe e de onde era Cobu. E eu logo procurei:
-De onde é que ele é?
O meu pai respondeu:
-É do lado de lá da fronteira.
- Então ele faz parte dos marginais? - quis saber.
O meu pai respondeu:
- Sim, é isso mesmo.
-Então ele é filho da Zira e do seu tio? - perguntei, ansiosa.
O meu pai, todo contente por eu e o Cobu já não podermos estar juntos, disse, muito convencido:
-Sim é isso mesmo.
Zira e o tio do meu pai eram grandes inimigos da nossa família.
Sai do palácio muito triste. Mas, no cimo de uma colina, encontrei o Cobu, também muito triste por causa da notícia. Então estivemos a conversar e tivemos a ideia de fugir do reino para onde podíamos construir uma família. Mas eu disse-lhe que devíamos ter uma conversa com os nossos pais e podia ser que começassem a dar-se bem. Os reinos, assim, poderiam juntar-se e eu e o Cobu também. Assim foi.
Passaram alguns meses e eu e o Cobu decidimos casar. Como os meus pais e a mãe dele já se davam bem, só faltava os reinos juntarem com o nosso casamento. E depois de pedirmos aos nossos pais, lá nos casámos. Foi um casamento lindíssimo, em que todos os animais do reino participaram. Os do lado de lá da fronteira também vieram todos.
Então, um ano depois, tive duas crias lindas: um leão e uma leoa. O leão chama-se Simba, como o avô, e a menina chama-se Lou.
E assim começou um novo ciclo da vida.

Este texto foi inspirado no filme ”Rei Leão II”
Texto escrito por Adriana Filipa, 5.º B


Sou uma nota
Sou uma nota de 500 euros. Passo pelas mãos de pessoas ricas e muito importantes.
Sou roxa e maior do que as minhas amigas que vivem na mesma carteira. Elas até dizem que sou um pouco convencida.
Vivo na carteira de um empresário francês. Um dia, ele teve de pagar uma conta e lá saí eu daquela carteira recheada e fui para outra onde havia amigas mais pequenas do que eu. Desta vez fui para a carteira de uma senhora. Como era chique, andava sempre de loja em loja e também eu andava sempre a passear de máquina registadora em carteira. Era sempre assim. Eu até gostava de andar de um lado para outro, porque tinha muitos amigas. Às vezes, quando elas serviam para pagar as contas, eu ficava muito triste. De vez em quando, encontrava-as noutras carteiras ou na caixa registadora de algumas lojas de um belo centro comercial. Passados uns longos meses, um senhor levou-me para um Banco. Lá fiquei eu num cofre fechada a “sete chaves”…
Acabou aqui a minha história. Foi bom enquanto durou!!!

Andreia Oliveira, 5ºD

0 comentários: