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«Não há uma única forma de compreender os seres humanos».
Esta frase remete-nos para a subjectividade de cada um e para a complexidade que nós, humanos, somos! Quando nos vemos ao espelho, não nos vemos apenas a nós, vemos todos “Os Nós” que podemos ser. O ser racional não invalida a irracionalidade e assim sucessivamente! Somos um amontoar de dicotomias, de avessos e direitos e de determinados ângulos, podemos ser coisas que nem nos sonhos vimos. As teorias vêem em diferentes ângulos de observação, e de diferentes ângulos; a mesma coisa parece coisas diferentes! Mas mais coisas contribuem para a diversidade de dicotomias, como as variadas respostas que temos, com o que pensamos, com as massas sociais que têm determinado ideias. Estas teorias começam também à escura e com o escuro é difícil ver alguma coisa que nos possa tirar da caverna. Porém, quando se começa a sair várias surgem: mais e mais elementos nascem para explicar, e acrescentar factos, realidades que parecem mais lógicas.
«Fotografia tão complexa quanto possível» E seremos sempre assim, complexos até ao final da linha ,contendo, à partida, a probabilidade de errar! Isto torna-nos únicos e místicos. Cada centímetro diz outra coisa de nós, mostra outra faceta, outra pessoa. Somos nós e mais 100, 1000 ao mesmo tempo. Somos fragmentos do que veio e do que virá e porque vamos ser sempre assim e a nossa complexidade interior tende a aumentar, mesmo que diminua será um novo ângulo, uma nova visão, uma nova ideologia.
Ana Laura
Nº 4215 – 12º A
(***Pintura: " Fernando Pessoa - Heterónimos ", óleo s/ tela de Lívio Sebastião de Morais)
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